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[Evento] Brincando De Fanfic


Visitante GM Hórus

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Toda brincadeira precisa de um início, mas nem toda brincadeira necessariamente precisa de um fim, correto? Então, por que não colocarmos nossas mentes em uma eterna brincadeira de criar estórias? Pode parecer fácil, mas tal dom é dado apenas para alguns e você pode ser um dos abençoados por isso.

 

Imagine-se em uma sala branca, bem iluminada, sem nenhum objeto pontiagudo e totalmente trancada, não há como fugir e você ficará lá até seus últimos dias. Entretanto, existe uma mente brilhante para você e não resta nada além de imaginar histórias, então por que não aproveitar o niilismo e imaginar uma bela estória?

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Pois bem, é nítido que temos aqui muitos jogadores com mentes brilhantes e artísticas, portanto gostaríamos de proporcionar um evento de fanfic para atiçar toda a mente criativa que vocês têm. Claro, sabemos que um evento tão belo como esse precisa de uma boa organização, portanto eis que elaboramos as seguintes regras:

 

1. Apenas uma fanfic por participante;

2. O autor terá total autonomia para elaborar a estrutura da fanfic;

3. A fanfic deverá ser elaborada com um máximo de 10.000 caracteres;

4. Será permitido o uso de imagens, mas as mesmas não terão peso na avaliação dos juízes;

5. A fanfic deve ser de sua autoria. É permitido obter inspiração a partir de outra obra, desde que as fontes sejam citadas

6. Não serão permitidas fanfics com conteúdo obsceno, racista ou vulgar;

7. O texto que possuir conteúdo idêntico ou similar à obra utilizada como inspiração será desclassificado.

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Claro, também trazemos aqui uma série de critérios de avaliação que serão de extrema importância na hora do julgamento das fanfics, são eles:

1. Escreva uma estória criativa com um enredo envolvente que haja coerência e coesão;

2. O bom uso da língua portuguesa.

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TEMA: o tema é livre, mas deve utilizar do mundo abordado no jogo Ragnarok Online.

 

PRAZO DE ENCERRAMENTO: 30/12

PREMIAÇÃO: 3500 créditos

AVISO: os critérios de avaliação podem ser mudados a qualquer momento.

 

O QUE É FANFIC? Pois bem, essa dúvida você pode retirar aqui:

http://pt.wikipedia....Fanfic#Deathfic

 

QUE OS JOGOS COMECEM!

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  • 2 semanas depois...

Pessoal,

 

TEMA:

o tema é livre, mas deve utilizar do mundo abordado no jogo Ragnarok Online.

 

Logo, o tema pode ser qualquer um que exista dentro do mundo do jogo "Ragnarok Online". Resumindo, você pode fazer desde um conto sobre Loki se voltando contra Rune-Midgard ou até mesmo a respeito de um idoso vendedor de poções, entenderam?

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Apenas um conto rápido, misturando meus sentimentos em relação à antiga visâo do Ragnarok, mesclado a renovação que se seguiu. Esse conto é curto, e é apenas uma reflexão. Espero que gostem.

 

 

Breves Momentos de Devaneio

 

 

Nada é mais importante para um Bardo ou um Menestrel, que passar para o público as suas maiores obras, sejam elas poesias, musicas ou ações teatrais. Eles saem pelo mundo, buscando o conhecimento, tentando encontrar temas para suas variadas formas de arte. Não é raro eles passarem alguns dias nas cidades, fazendo apresentações solo ou um dueto com as Odaliscas e Ciganas que tem na dança a magia da sedução e do encanto, fixando olhares de todos, sejam homens, mulheres ou crianças. Porém, há dias que nem sempre esse encanto pode ser passado.

 

Talvez fosse esse o pensamento de muitos, mas não os meus. Há muito eu procurava por uma inspiração, mas ela se esvaia com o tempo e com as decepções desse mundo caótico. Perguntei-me várias vezes se era justo alguém como eu, um ser errante e sem rumo que vaga audaz por esse mundo, escrever sobre as tragédias e o cotidiano difícil da humanidade.

 

Acreditava. Mas não mais. Vagando esses dias por Morroc, cidade devastada e consumada pelas trevas, eu enxerguei muitas coisas tristes, como as pessoas desoladas e ainda brutalmente deliradas pela razão da existência em um mundo de caos. Eu, que sempre tive afeto pela humanidade, fiquei comovido e comecei a tocar minha musica para o povo. Sempre fui bom com a música erudita, tocando e sempre atraindo as pessoas, embora eu não toque pelo público, e sim pela paixão pela musica. Porém, tentei passar essa minha paixão e vivacidade para as pessoas sem rumo, e confesso que o lugar ficou mais animado. Estava tocando no sudeste, perto de uma construção em ruínas.

 

Foi aí que eu achei minha inspiração. Eu gostava da natureza, criava musicas sobre mulheres, paisagens, atos heróicos, mas com todo o caos do mundo, passei sem perceber por algumas coisas que realmente exalavam a felicidade, uma felicidade que eu nunca havia percebido.

 

Duas crianças se divertiam, correndo uma atrás da outra, ambas vestindo roupas de aprendizes, brincando uma espécie de “pega-pega” entre elas e, conforme eu ia olhando, mais algumas crianças se juntavam à brincadeira. Jovens meninos e meninas, brincando de serem heróis sem nem a menos ter noção do tamanho do mundo onde eles vivem, e de seus perigos igualmente grandes e crescentes.

 

Aquela alegria de viver, a forma como a aventura começa, foi uma visão fantástica para mim. Eu que sempre me achei forte, achei que conhecia tudo sobre a música, tudo sobre o mundo, me achei menor do que aqueles garotos. Vendo o sorriso no rosto deles, me imaginei novamente treinando nos campos de Prontera, fazendo o teste de arqueiro, mostrando todo o meu talento como Bardo e desbravando o mundo como Menetrel.

 

De fato, a maior aventura nesta vida é ser feliz. Não importa quantos demônios apareçam em nossa frente, nem quantas novas terras surjam em nosso caminho, devemos desbravar com alegria de viver, viver por um amanha, e principalmente, viver por nossos filhos e filhas.

 

Tamanho foi o meu pensamento, que meus dedos da mão esquerda tremularam suaves por cima das cordas de meu violão, sem a minha concepção. Elas pressionavam as cordas em suas casas perfeitamente, de modo que a tensão gerava um som novo, compartilhado aos movimentos dedilhados da mão direita sobre a caixa de madeira batida do violão, e sua melodia diferente soou excitante para meus ouvidos.

 

A música nova que eu tocava sem perceber chamou a atenção de várias pessoas que passavam, pois era uma melodia suave, aconchegante aos ouvidos, e de certa forma, alegrava o mais íntimo das pessoas. Em meio aos aplausos e gritos da multidão, eu sorria feliz por que, não havia encontrado apenas inspiração para tocar, mas também para percorrer o mundo em busca das novas aventuras. Eu caminharei em busca da minha renovação.

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A Fanfic do participante tanto aqui, como no ragnatales é do mesmo autor.

att: GM Osíris.

Editado por GM Osíris
Link original: http://ragnatales.mmotales.com.br/forum/viewtopic.php?f=20&t=5430
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Para começar, acho que devería conter o nick e o servídor de quem for participar, porque os Game Masters não teríam como saber o nick de quem ganhou. Então está aí:

 

Nick: God of Emperium

Servídor: Midgard

 

[

 

Mais dicas para os demais participantes:

 

1) Antes de publícar sua fanfic, cole-a no microsofit word, para ver se está sem erros!

2) Se estiver em dúvida de como se escreve tal verbo, escreva-o no google, para veríficar sua concordância.

3) Não use histórias já existentes no Mangá "RangaröK", ou mesmo do desenho, ou então deicharia de ser um fanfic, e sím um resumo!

4) Confira se sua redação não tem mais de 10.000 caracterís, porque se tiver ela perderá pontos nos critérios, e não sei como funcionará, mas os [GM] pode desclassifica-la!

]

 

 

Fanfic: Está minha fanfic está relacionada ao antígo ragnarök, a maioria dos players aínda não jogavam nesta época que lançou o bRO, mas ta aí ;) Espero que gostem...

 

 

Em busca da Aventura

 

 

Tudo começa, quando eu, Karlos, um simples aprendiz, resolvi me aventurar no perígoso mundo de aventuras em Rune-Midgard.

 

Antes de tudo, eu precisava tomar uma escolha que podería mudar minha vida para sempre... Qual classe eu me tornária? Após muito tempo de reflexão, eu decidi que eu iría me tornar um Gatuno.

 

Logo começou minha jornada, e de cara eu quería entrar em um "clã", para assím poder lutar na Guerra do Emperium, para defender o Feúdo de Prontera. Mas eu aínda não podia, poís afinal eu era apenas um aprendiz. E porísto, eu parti rapidamente, de minha cidade natal "prontera", para a cidade do deserto... "Morroc", aonde ficava a Guilda dos Gatunos.

 

A minha jornada sería longa e muito perígosa, já que eu não podía usar os servíços das "teletransportadoras Kafra", poís eu não tinha Zenys o suficiente. Eu sabía que iria enfrentar muitos monstros, e tambem enfrentária o calor e a seca dos deserto de Morroc. Mas eu não fiqueí com medo, e fui atráz do meu objetivo.

 

O meu caminho sería passar pelos campos de Prontera até chegar nos deserto de Morroc.

 

Enquanto eu andava pelos campos de Prontera, eu acheí uma linda aventureíra! Assím como eu, ela iría a Morroc se tornar uma Gatuna! O nome dela era Janie.

 

Depois de alguns dias caminhando, eu e Janie finalmente chegamos ao Deserto de Morroc, aonde fomos atacado por vários monstros que nunca háviamos visto!

 

Após um bom tempo no deserto, houve um imprevísto, uma enorme tempestade de areía estava chegando. Sem onde nos abrigar, entramos logo no primeiro buraco que vímos para nos esconder da tempestade. Após cair no buraco, quando abrímos o olho, não era um buraco comum, era a entrada para o "Formigueiro Infernal".

 

Neste formigueíro, háviam criaturas muito fracas, elas não atacavam os humanos, a não ser que um de nós atacasse qualquer uma delas, então todas atacariam juntas, formando uma forte equípe.

 

Depois de muito andar no formigueíro infernal, encrontamos uma saída, e no lado de forá desta saída, lá estava, a tão enorme cidade Morroc. Na cidade Morroc, não tinha construções tão magnifícas quanto as de Prontera, mas tudo lá era tão fantastico, mesmo a maioria das coisas sendo feito de terra, a cidade conseguía ter um charme especial!

 

Nós tivemos de procurar bastante, para encrontar a guilda dos gatunos, poís ela estava bem escondida! Mas, porfim nós a encrontamos... Antes de virar gatuno, eu precisava fazer um teste, se eu conseguise passar, eu me tornária um Gatuno, e finalmente retornária a Prontera, e entrária para uma guilda para participar das guerras do emperium...

 

Após um longo período de testes, eu me tornei um gatuno. Quando eu saí da sala de testes, ví que a Janie já tinha acabado seus testes tambem! Oque me alegrou muito foi saber que assím como eu, Janie havia passado no seus testes!!!

 

Quando voltamos para o centro da cidade, fomos vender os itens que encrontamos na viagem, e assim conseguimos Zeny o suficiente para voltarmos para prontera por meio de uma Teletransportadora Kafra.

 

Quando fomos falar com as Atendentes Kafra, conheçemos dois magos que vieram da cidade "Geffen", eles íriam para Prontera tambem! Juntos, Eu, Janie, e os magos, formamos um grupo, e um estaria sempre lá para defender o outro quando necessário!

 

Em Prontera, nós quatro entramos na mesma Guilda, e juntos lutamos para defender o Feúdo de Prontera!

 

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Espero que gostem, não useí falas de personagens secundário porque o limite de caracteris é apenas 10.000, e então não ía caber uma história toda!!!

 

(acho que mecheu com quem jogava no bRO quando a LevelUP lanço RagnaröK aquí no Brasil ^^").

 

 

[Eu gosteí bastante do evento, e sugiro até a criação de uma nova area no fórum, onde todos os membros postem suas fanfics (sem valer nada), poís é bem divertido ler fanfics de RagnaröK. xD]

 

(INSPIRAçÃO > Formigueíro infernal = RagnaröK The Animaction)

 

Talvez haja alterações na minha fanfic até dia 30 (prazo de entrega das fanfics).

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Autor e Nick : lxl The Darkness lxl

Servidor : Midgard

 

Nossos Herois

 

Sentados em volta de uma fogueira, no meio da floresta, um grupo de seis aprendizes e seu tutor um antigo atirador de elite cujas flechas já envelhecidas com o tempo e com o olhar mais calmo e fixo que se possa imaginar, descansam após um intensivo treino de mudança de vocação.

 

Um dos aprendizes pergunta ao velho sniper:

 

- O senhor com essa idade e conhecimento deve saber dicas e histórias que nós não conhecemos. Poderia compartilhar um pouco destes conosco?

 

Em coro todos responderam:

 

- É verdade, por favor, conte-nos uma história!!!

 

O atirador então acende seu velho cachimbo, o qual foi obtido quando matou um eddga há muito tempo, e começa a contar uma das mais antigas lendas de toda rune-midgard.

 

- Pois bem, contarei agora a história de um grupo de seis profissionais em suas vocações que abandonaram a calmaria bem remunerada de ser um elite transcendental e entraram pra história em uma turbulenta aventura que lhes custou a vida.

 

O grupo era composto por nada menos que: Seyren Windsor o Lorde, Margaretha Sorin a Sumo Sacerdotisa, Howard Alt-Eisen o Mestre Ferreiro, Cecil Damon a Atiradora de Elite, Katherine Keyron a Arquimaga e Eremes Guile o Algoz. O grupo decidiu ultrapassar os limites dos mortais, se tornariam lenda desafiando a maior lenda de todos os tempos, o humano que se tornou Deus, o Lorde que foi aos limites tanto da Espada quanto da Magia, o Deus da Morte Thanatos.

 

Ao chegar na torre que inúmeros monstros já a defendiam de invasores fracos, o grupo facilmente derrotou a escória. A torre era grande, cada andar com monstros cada vez mais poderosos e ainda assim o grupo não fazia o menor esforço.

 

Seyren andava na frente para defender os outros com poderosa espada e seu escudo, mas mesmo ele que era considerado o melhor lorde de sua época não pode evitar estremecer ao pisar no terraço da torre. De costas para a escada encontravam-se um altar e um trono vazio. Os guerreiros foram em direção ao trono com cautela e embora não houvesse nada ali era possível sentir uma presença devastadora.

 

Mais de uma hora passou e eles estavam imóveis diante de uma presença inexistente. Eis que como um raio a divindade aparece ao trono com uma armadura prateada e sua lendária espada negra. Por um segundo os herois ficaram imóveis, mas isso não durou mais do que este mero segundo. O ataque instantâneo de Katerine parecia ter acabado com a luta no mesmo instante, afinal de contas quem sobreviveria a tal poder?

 

O Deus não havia morrido, não havia nem sido atingido, o trovão de Katerine ainda se esvaía nas mãos de Thanatos que com uma expressão de tédio conjurou o mesmo trovão na direção da arquimaga que foi lançada quase para fora da torre. Margaretha foi ajudá-la a se recuperar enquanto Seyren e Howard atacavam diretamente o Deus e Cecil atacava a mais distancia para ganhar tempo para Margaretha curar e proteger a todos com suas preces e para Eremes se esgueirar para atingir Thanatos por trás.

 

Thanatos criou uma imensa nevasca que afastou Howard e Seyren que criaram uma rachadura no lugar do coração na lendária armadura quase que imperceptível, a única a notá-la foi Cecil. Eremes ao usar suas duas facas na parte de trás da cabeça de Thanatos imaginou ter vencido ali a luta, mas Thanatos rapidamente virou sacando sua espada e cortou Eremes em dois, porém as facas mudaram de rumo e atingiram os olhos de Thanatos e o cegou.

 

Irado com a dor, Thanatos correu em um frenesi guiado pelo som dos gemidos de dor de Katerine e roubou a vida da mesma e de Margaretha que estava ali também sobrando apenas 3 guerreiros.

 

Cecil então informa aos dois companheiros que o novo plano é atingir thanatos na rachadura o mais forte que puder. Ambos de acordo correm na direção do Deus, Seyren também em frenesi começa a golpear o peito de Thanatos junto com Howard enquanto Cecil tentava prender Thanatos com diversas armadilhas. Após muitos golpes a rachadura era bem visível e era possível ver a pele do deus por ela. Thanatos, ao ver que a luta estava longe de ser dominada, quebra as armas de Howard e Seyren. Ao verem que nada mais podiam fazer, seguraram o Deus com toda a força que possuem para Cecil atirar sua última flecha com todo seu poder nela. Thanatos tentava se desprender mas não conseguia e viu os espíritos dos 3 que havia matado ajudando a segurá-lo.

 

A flecha de Cecil é disparada e atinge o coração de Thanatos, o Lendário Deus havia caído mas não sozinho. À beira da morte sua ira e desespero final causaram um grande tremor que fez a torre cair e provocou a morte dos outros 3 guerreiros que agora se tornaram Herois.

 

O velho sniper então conclui:

 

- Essa história é para que vocês, meus jovens, nunca desistam de seus sonhos por maior que apareçam, pois até hoje, a memória dos guerreiros lendários podem ser vistas e ouvidas em seus locais de treinos e acreditem, as almas deles continuam a viver com a glória do passado.

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Sinx sem caminho.

 

Nick: y MuYeS

Servidor: Fênix.

 

 

Lá estava eu.

Sentado olhando o amor sem rumo algum.

Meu desejo era ser um assasino, de recompensa.

Mas porém não tinha capacidade para isso. Eu ficavao dia inteiro olhando o mar e as paisagens buscando inspiração para me tornar o melhor assasino.

Não tinha muito zeny, andava apenas com uma arma faca [4]

Totalmente sem rumo não sabia oque fazer a partir dessa hora

Como eu costumava sempre sentar em alberta no lugar mas distante de todos para refletir sobre meu rumo

E então uma guarde me perguntou.

Ei jovem, porque ficar aqui parado?

Esperando um milagre sentado ?

Vá correr atras de seu sonho, jovem.

Apartir dai, começei meu rumo.

 

Fui para 1 cidade longe dali, chamada Prontera

Lá estavam meu mestre Assasino

Ninguem me dava atenção, então fui matar alguns porings.

Estava ali me upando quando...

Os guardas de prontera me disseram que estavam tendo 1 invasão de monstro muito poderosos.

Fiquei assustado, logo ali começei meu rumo e uma invasão que eu poderia ser morto ?

Me acalmei, e esperei outras notícias.

Após 1 hora esperando o tal bixo temido era a grande " Valqúiria Randgris "

Todos de prontera o atacaram, e sim morreram todos

Meu mestre tinha uma alta confiança e disse para mim

Ei você.

Continue seu rumo, talvez não voltarei vivo

Tentei impedi-lo, mas não adiantou.

 

Meu mestre era muito forte mas a valquíria matou até o guardas...

Fiquei assustado

Pouco depois o cenário de prontera ficou um campo de batalha

Muitos guardas amigos e amigas mortos e mortas no chão...

Sobrou eu e minha vida sem rumo.

Como eu dizia antes de me tornar um assasino

Se um dia eu morrer que eu morra tentando fazer o que eu sempre desejei

Não tinha algo a ser feito, então a valquíria entrou no castelo onde eu estava

Logo me atacou

O meu mestre me deixou algumas poçoes de cura, antes de partir para a guerra

Sim usei todas, mas só faltava 20 e eu não tinha tirado nada de seu hp...

Com minha faca, empunhei ela e lutei bravamente.

Eu tinha uma skill de veneno porém eu teria chance de morrer também

Usei ela.

Minutos depois ela estava com 3/15 de seu hp

E eu com 2 pot de 25 % e 1/3 do hp.

Quem irá vencer? minha vida sem rumo

Ou a valquiria mais conheçida como a deus da guerra?

 

Quando percebi que a valquiria estava se recuando empunhei minha faca e te dei 1 ataque certeiro bem no seu coração.

Caido ela no chão

Eu pensei... até um tempo atrás eu era um assasino sem rumo

Hoje sou o melhor de prontera?

Minha vida teria tomado rumo ?

Mas todos tinham morrido oque aconteçeria ?

 

Era apenas um sonho...

Estava eu sem rumo

Mas com esse sonho aprendi a lutar por aquilo que eu desejo.

Apartir desse dia eu lutei e lutei

Treinei até não aguentar mais.

E hoje, vou começar outra aventura atrás de ser o melhor assasino.

VOU CORRER ATRÁS DAQUILO QUE DESEJO

MEU SONHO NÃO FOI APENAS UM SONHO

E SIM MEU DESEJO

POR ISSO DE HOJE EM DIANTE NÃO SEREI UM ASSASINO SEM RUMO

Apartir disso, estou correndo atrás de novas aventuras...

 

Inspiração: Ragnarok.

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A verdadeira riqueza

 

 

 

Um experiente criador seguindo sua jornada resolve visitar sua terra natal, Alberta, uma vez que o navio que viajara fez uma parada para carregar umas mercadorias no cais.

 

Assim saiu olhando para a cidade e relembrando seu passado como aprendiz e de quando se tornou mercador, mas ao mesmo tempo percebeu que algo estava muito diferente.

 

As conseqüências do capitalismo haviam corrompido o povo dessa capital. A ganância por acumular cada vez mais zenys desunia as pessoas a criminalidade a índices nunca vistos.

 

O criador vendo essa situação pensou em algo para tentar abrir os olhos desse povoado e mostrar – lhes o verdadeiro tesouro.

 

Segue então para a praça central de Alberta e anuncia que daria instruções de como transformar qualquer metal em ouro.

 

Alguns pararam para ouvir e se puseram a rir e fazer piadas. O criador não deu bola e pediu um metal, alguém lhe deu uma ferradura e outro uma maça de batalha. Pegou os objetos, os colocou em uma pequena bandeja e derramou sobre os itens o liquido de um frasco que havia tirado de sua bolsa. As pessoas ficaram em silencio por alguns minutos e o fenômeno aconteceu, os itens ficaram dourados. Uma sensação de espanto tomou conta das pessoas na praça.

 

O criador levantou os objetos para que todos observassem a transformação. Um velho mestre ferreiro que estava presente e era perito em metais pediu para analisar os itens.

 

Em pouco tempo afirma que realmente são de ouro puro, como jamais havia visto. As pessoas ficaram impacientes e queriam escutá-lo. O criador tirou um manual de poção de sua bolsa onde estava o segredo de sua formula, deu nas mãos de um jovem aprendiz e partiu tranqüilo seguir seu caminho.

 

Ninguém se deu conta de quando havia partido, pois todos estavam com os olhos fixos nas mãos do aprendiz. Os dias passaram-se, muitas pessoas já possuíam a uma cópia do valioso manuscrito e então passou a ser conhecida a receita para produzir ouro.

 

A fórmula era complexa. Exigia desde cinzas do vulcão de Thor, as neves quentes de Manuk, areia do deserto de Sograt na devastada Morocc, ervas somente encontrada na floresta encantada de Moskovia e nos campos de Payon a água do lago do abismo em Hugel destilada mil vezes no silêncio da madrugada.

 

Em principio, todos se puseram a trabalhar a fim de obter bons resultados, formaram grandes grupos e até mesmo clãs inteiros saíram atrás dos itens dessa formula, mas com o passar do tempo, as pessoas começaram a desistir. Era muito difícil ficar mil noites esperando a aguar destilar, sem contar o cansaço que era atravessar o deserto, o calor dos vulcões, os incômodos das florestas e tudo mais. Muitas pessoas desistiram e tentavam fazer com que as outras fizessem o mesmo.

 

Muitos influenciados pelos outros também desistiram. Mas algumas pessoas continuaram com o trabalho e apesar de tudo e de todos, seguiram destilando a água e fizeram muitas viajes em buscas dos outros ingredientes da poção. O tempo passou e muitas histórias e situações divertidas esse grupo passou junto.

 

O pequeno grupo tornou-se mais unido que nunca e se transformaram em grandes amigos. Até que chegaram a ultima pagina do manual e o seguinte estava escrito “Se todas as instruções foram seguidas, você tem o liquido que, colocado sobre qualquer metal, o transforma em ouro. Mas em tanto, já notaste que a maior riqueza não foi o produto obtido e sim no seu caminho percorrido, ou seja: O que nos faz infinitamente ricos não é quantidade de ouro que conseguimos e sim os momentos que compartimos com nossos verdadeiros amigos".
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O SONHO

Tudo começa em prontera , um dia quente era apenas mais um dia de trabalho do jovem Visiow , mais para os outros não era apenas um dia , e sim vespera de natal , todos atras de presentes e diverção e mordomia , mais aquele garoto não sabia oque era comemorar um Natal ou ao menos oque é um natal ele era uma pessoa só , sem familhares sem animais de estimação . sem amigos , estavá lá sentado na praça esperando o Natal acabar e tudo começar como era , mais uma familia de Lutie viu aquela sena e se comoveu , mesmo sabendo que ali havia um estranho os convidou para passar com eles , era o primeiro Natal daquela vida injusta , era tudo diferente para ele as arvores , os pisca pisca , os enfeites em geral , quando se sentou a mesa ficou olhando aquele Piru enorme e suculento .

E ele apenas pensando , será que esse vai ser o utlimo , estou gostando tanto de ter uma familia , ter um natal. Então lá vem aquela familia reunida para tirar uma foto , todos rindo e brincado , contando piadas , bebendo um bom vinho , e rezando que o proximo sejá igual , depois de tudo isso acabar o menino sai de fininho a ir embora , achava que não era o lugar dele ali e assim o Garoto Visiow acordou , era apenas mais um sonho de um morador de rua.

 

FELIZ NATAL A TODOS ~
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O Vale de Gyoll

 

 

Sua respiração estava ofegante, ele estava apavorado e tenso. Mas, como não ficar assim com essa fuga?! Ainda assim, para ele, fugir nunca fora tão pavoroso e excitante ao mesmo tempo, se existe uma definição disso, era o que ele, Rick, estava sentindo. E aquele vale não ajudava em nada a acalmar seus nervos, e pelo que conhecia aquele parecia ser o Vale de Gyoll. Mas o que Rick queria mesmo era sair logo daquele “pesadelo”. Afinal, ele mais parecia estar tendo alucinações, ou ele estava mesmo sendo perseguido pelo Majoruros.

 

Muitas perguntas rodavam por sua cabeça nessa hora. A adrenalina era tanta que ele quase não percebeu que havia uma sombra vindo em sua direção. Rapidamente ele se escondeu por traz de uma arvore para observar o que realmente estava vindo. Porém, nessa hora Rick sente uma respiração forte atrás dele, automaticamente ele gela de pavor. Apesar do medo, ele gira lentamente o corpo para ver “quem” está atrás dele.

 

- Q-quem é você? O que você quer comigo? – Rick gaguejou ao falar. Em sua frente havia uma mulher, com a pele muito pálida e cabelos negros como a escuridão, assim como seus olhos, vestindo um capuz cinza. Ela o respondeu, com a voz rouca e baixa, mas de um modo que sua voz conseguia se sobressair há metros de distancia:

 

- Banshee, é meu nome. Sua hora está chegando. – E com um sorriso de canto, ela foi se distanciando de Rick. Ele não conseguia nem se mexer, estava totalmente imóvel apenas olhando a silhueta da mulher, já tão distante.

 

- Ei, espera! – O rapaz gritou. Porém ela já havia sumido quando ele reagiu, e sua voz ecoou na vasta escuridão do Vale. Ficando novamente sozinho com seu próprio medo.

 

Não demorou muito para Rick ouvir barulhos novamente, haviam Arclouses, Argiopes e Argos, esses insetos nojentos, vindo de todos os lados. Porém, antes que o rapaz reagisse todos os insetos voltaram de onde vieram, e uma coisa maior, bem maior lhe chamou a atenção. Era um touro gigante, de no mínimo três metros, que andava sob duas patas e com um martelo de ferro em sua mão, os olhos vermelho sangue representando sua ira. Mais conhecido como Majoruros. O monstro já estava bem perto quando Rick teve uma atitude e começou a andar de costas, cara a cara com o Majoruros. “Sua hora está chegando”. Agora ele havia entendido a mensagem, era sua hora de demonstrar sua bravura e lutar! Felizmente, Rick sempre levava consigo sua espada.

 

O Majoruros soltou um urro estrondeante, e Rick assim aceitou como um desafio e apenas disse:

- Você me quer? Então pode vir me pegar! – Foi só ele dizer isso que em um baque a “besta” avançou com tudo em Rick. Porém, com toda agilidade o garoto conseguiu desviar de seu martelo e acertou um corte na perna esquerda de ser adversário, que novamente soltou um urro, mas sendo esse de dor. Com mais fúria tentou uma série de ataques atingir o rapaz de algum modo. Rick com receio de chegar mais perto do Majoruros avistou uma grande pedra no chão e tacou no bicho, o deixando tonto o bastante pra ele ter tempo e o acertar com sua espada no braço direito do monstro. E em resposta mais um urro.

 

Dessa vez com todo o ódio contido em seus olhos, Majoruros bufou e partiu com tudo pra cima de Rick que voou longe e bateu em uma arvore. Ele gritou mais do que tinha gritado em toda vida, sentiu uma dor insuportável em sua costa, estava desorientado e com os olhos embaçados. Tateou o chão procurando por sua espada, a avistando perto de seu alcance. Tentou lentamente se rastejar até a espada, enquanto Majoruros se aproximava dele, ainda distante. O rapaz conseguiu recuperar a espada bem a tempo, pois assim que o monstro o avistou, correu novamente pra cima dele. Majoruros com seu golpe final caiu por cima de Rick.

 

“Valentes são aqueles que lutam até o fim, que dão suas vidas por um bem maior e agem com bravura. A morte não é tão temerosa quanto se imagina, ela é apenas mais uma passagem. Então lute e lute novamente até cordeiros virarem leões.”

 

Rick atingiu o coração de Majoruros durante a queda, tirando sua vida com sua espada. Tirou o monstro de cima de si e levantou. E foi andando para fora do Vale cambaleando com muita dor, porém se sentindo um herói.

 

Escrito por: Thaiz

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  • 2 semanas depois...

Nick: iGbr

Sub-Servidor: Prometheus / Fenix

 

Algumas coisas nunca mudam.

 

Há quatro anos atrás, quando conheci o mundo de Ragnarök, eu queria ser apenas mais um no meio desse povão. Como em todo lugar, as possibilidades eram várias: eu poderia ser um grande herói, (ao menos eu me sentiria assim) e lutar bravamente contra o mal. Eu poderia servir a algum Clã e guerrear em busca de fama, glória e respeito. (e algumas recompensas, é claro). é um mundo grandioso, mágico, sedutor, e, entre tantas possibilidades como essas, eu decidi ser um vendedor de Pastel. Sim, isso mesmo. Resolvi conquistar o mundo do Ragnarök com o que eu faço de melhor. E em 4 anos de vida, posso afirmar que algumas coisas nunca mudam.

Quando eu comecei, fui zombado por alguns que já tinham muitas riquezas. Parece que a fortuna virtual também sobe à cabeça. Eu arrisco dizer que muitos fazem uso do jogo para si e esquecem que as relações não são unilaterais. Mas, no meio do desprezo, temos o benefício de viver em um mundo grandioso: Alguns ali sempre serão diferenciados. E assim foi. No meio disso tudo, recebi sorrisos. Eu que queria ser um vendedor de pastéis e nunca gostei da Guerra, fui maltratado por muitos, e guardei em mim muito mais a sinceridade de outros rostos. Para esses rostos, minha comida era de graça, pois eles muitas vezes foram o alimento que me manteve em pé. Meu "Continue" à parte de um "Game Over".

Uma coisa que eu dizer é que, para ter respeito devemos sempre lutar pelos nossos desejos, apesar de que isso não justifica maltratar aqueles que ainda não sabem o que querem fazer e no desespero clamam por ajuda com os pulmões (e os dedos) ávidos. Parece besteira, e de fato é, mas conversar direito e ensinar o que e como fazer dá mais certo do que zombar. Mas como eu disse, zombaria é de utilidade para quem zomba. Eu prefiro viver em comunidade e com zombaria essa comunidade não se constrói.

A gente cresce no que se esforça e ah ! os deuses sabem que eu quis fazer o melhor pastel de Rune-Midgard. E em 4 anos, meus dons culinários se aprimoraram cada vez mais, e fazem parte da vida virtual e dos pensamentos reais de muitos. é bastante tempo, afinal, são 4 anos, mas eu não fiz apenas isso, é claro. Caçando por essas bandas eu me tornei um Atirador de elite de Rune-Midgard, um arqueiro abençoado pelos deuses. De avental, mas ciente do que podia fazer. Algumas coisas realmente não mudam, e nem todas elas me despertam alegria. Parece que a aparência conta demais, e meu avental vai além de higiene aos olhos de muitos. Eu não me importo, mas nada justifica ignorância.

Em meio a Arquimagos e Lordes, esses 4 anos me passam pela cabeça agora mesmo, enquanto preparo seus pedidos. Nesse exato momento, pessoas que alcançaram um poder que não tem tamanho, me julgam inferior à eles, pois eu não exibo o mesmo potencial que eles. Em meio a Paladinos, Ciganas, Professores, surge um Aprendiz. Enquanto mantenho minha atenção no pastel que preparo e ignoro o maltrato, me viro para o Aprendiz, pois ele também quer ser atentido. E no meio de tantas pessoas poderosas, eu saúdo o Aprendiz com um "Bom dia”, e recebo em troca o mesmo junto a um "Como vai o senhor?" e posso sentir que é uma daquelas perguntas carregadas de sinceridade. E isso é o que me move. Isso é meu alimento. No meio de tantos experientes, um novato que me presenteia com alegria.

E eu repito: algumas coisas nunca mudam. Mais uma vez, isso não é muito bom. Mesmo após aprontar o pastel dos outros, eles ficam perto. Retiram sua atenção de mim e a dirigem ao Aprendiz. Educado, gentil e curioso, mas para eles, nada mais que um novato. Presa fácil, eu diria que pensam. Mas dessa vez, não fico imparcial a isso. Deixo meu avental de lado e logo faço com que vejam algo além da pequena camisa de algodão que uso. Atrás da barraquinha, não era fácil de ver que o costume de usar minhas vestes de Arqueiro não era deixado para trás ali no meu trabalho. A parte inferior de minha armadura os deixava surpresos, de boca aberta, mas o pequeno brasão que eu carregava especificamente. No Ragnarök, ele é conhecido como O Sinal. Representa que eu fui reconhecido pelos deuses pelo que fiz aqui nesse mundo: minha entrada para Valhala estava garantida. Posiciono-me ao lado do Aprendiz e pergunto a eles se há algum problema. Pergunto para o nada e nos dois caímos na risada. Mas isso é história. Eu poderia apenas ter falado para o Aprendiz para que os ignorasse, pois não são todos que são assim. E eu falei. Em partes.

Algumas coisas nunca mudam, mas dessa vez repito sorrindo; o Ragnarök está lotado de pessoas que fazem valer a estadia.

Agora vocês devem estar se perguntando aonde esta história vai chegar ou o que eu quero passar com isso. Eu também me pergunto. Mas acho que é mais para mostrar que Ragnarök vai além do que alguém pode descrever. Eu acabei de passear entre aqui e ali (e quis levá-los comigo nesse passeio), pois é história, é interpretação, é convivência. Bem como esse texto, não é questão de um sentido único. Isso não deve ser estabelecido.

São 4 anos de alegrias.

E se você procura um sentido, não deve procurar aqui.

E minha bicicleta não é vermelha.

Editado por Shadow
Link original: http://sites.levelupgames.uol.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/t/288335.aspx
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Nick:Koharu x3

Sub-Servidor:Fenix.

DESPERTAR DO ESPÍRITO

 

 

Em todo o meu aprendizado e busca pela paz de espírito sempre encontrei as mais variadas dúvidas, os mais difíceis dos obstáculos e os mais cruéis inimigos que jamais pensaria que existissem. Sabe, a vida de espiritualista não é nada fácil, pois para conhecer o belo e perfeito mundo dos espíritos é necessário conhecer a ti mesmo, esse é o maior dos obstáculos. Eis que compartilho o maior dos meus ensinamentos que transmito para meus pupilos:

 

Tudo começa em um templo abandonado, telhados quebrados e rachaduras por todos os cantos do templo que já foi muito aclamado e procurado por jovens espiritualistas em busca da perfeição do espírito. Entretanto, não há mais ninguém em tremenda escuridão, exceto Zeal, um eterno e solitário espiritualista focado em atingir sua realização espiritual e desvendar os mistérios da existência, o mistério de todas as coisas. Zeal faz a posição de relaxamento corporal no mantra do lótus e tampa sua boca e em pensamentos imagina e clama pelos espíritos que lá o escutariam:

- Por quem clamo? Meu nome é Zeal e sou um jovem procurando incansavelmente a resposta de minhas dúvidas, mas quem poderá me ajudar? Estou em desespero, minha alma está desamparada como um navio sem rumo. Seja lá quem esteja ouvindo minhas preces, por favor, me ajude.

Zeal fica transtornado consigo mesmo por não receber nenhum contato, apenas permaneceu um silêncio tremendo e o cantar dos pássaros sequer existiam naquele momento, pois nada existia de tão delirante quanto o som do vazio, o som mudo do desespero de respostas. Porém começa um tom suave de uma flauta sendo tocado, era uma jovem vestida de branco com uma máscara tampando apenas os olhos, era muito bela e tocava sua flauta ajoelhada em cima de uma lua, a jovem para por alguns instantes de tocar e fala com uma voz calma:

-Ora, por que clamas por meu nome e se enfurece por suas próprias limitações? Você é humano, um ser limitado e não pode entender sequer a si mesmo, então quem dirá compreender o perfeito e necessário, não é mesmo? Não se entristeça eu não sou um exemplo de bons modos, mas posso saciar a sua sede de conhecimento te dando um norte para você nadar sozinho contra a maré, o que me diz?

O jovem espiritualista estava confuso com tal pergunta, pois não se sentia preparado para um desafio tão perigoso como enfrentar o mundo sabendo que fracassaria no final, mas antes que Zeal pudesse tomar alguma atitude a garota o interrompe e toma a voz da palavra:

 

- Humano, permaneça em silêncio, pois não permito tais criaturas peçonhentas querendo o direito de responder minhas perguntas, pois eu quero que sua resposta seja sim e eu não aceitarei um não como resposta, entendido? Pois bem, agora vamos começar tirando a sua casca humana, pois você precisa entender tamanha podridão que é o mundo onde você habita.

Em instantes aquela sensação de paz se tornou um verdadeiro inferno, mas esse era um inferno físico, o calor, o cheiro de podre e as chamas estavam naquele templo torturando o corpo de Zeal enquanto sua carne era destruída aos poucos até não sobrar mais seu corpo físico, Zeal estava morto, o seu corpo tornou-se cinzas. O fogo é cessado, o templo volta ao normal e o jovem é ressuscitado de algumas de suas próprias cinzas pela jovem, a garota o observa com um olhar choroso e diz emocionada:

-Parabéns, meu jovem. Sabe, os humanos preferem a estética ao conhecimento, o corpo tornou-se mais importante do que a vontade de saber, mas você superou a realidade de ser um nada para o universo, pois olhou em direção ao sol e foi corajoso de suas vontades mesmo sabendo que tudo seria por água abaixo. Observa tuas cinzas? Isso é o que sobrou do velho Zeal, o passado, mas agora você deve olhar para o céu e ajudar cada alma encontrar a sua luz, pois a sua sempre esteve em perfeição, pois todos são perfeitos em suas maneiras de ser.

Zeal ficou emocionado, pois descobriu que a luz da verdade sempre esteve acesa dentro de si, mas que na verdade todos os homens já nascem perfeitos, só que não se dão conta disso. O garoto se ajoelha aos pés da jovem e em choros de alegria diz:

- Eu não sei bem o que dizer, eu não tenho reações para demonstrar o quão surpreso estou de descobrir que o segredo não é externo, mas sempre esteve bem diante de mim, o segredo nada mais é que a chama que acende o coração de cada homem na vontade de vencer, na vontade de lutar e perder a própria vida por seus sonhos. Cego meus próprios olhos para jamais olhar o mundo com os olhos mundanos, pois meu coração irá me guiar e minha alma irá me manter. Eu conversei todo esse tempo com tal entidade iluminada de conhecimento, mas até agora não sei qual o seu nome, poderia responder essa minha última questão?

A jovem apenas sorriu e nada mais disse, pois tinha certeza que sua missão estava concluída. Zeal prosseguiu sua vida sem seus olhos em busca de iluminar as pessoas e libertar os espíritos de Rune Midgard para o mundo do descanso eterno. Ora, você deve se perguntar como eu sei de todas essas coisas, não é mesmo? A resposta é muito simples: eu sou Zeal, o espiritualista que sacrificou a carne para vencer a vontade e matou a visão para olhar com o coração.

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Nick: Superbia

Servidor: Fênix.

 

 

 

Baile Das Mascaras

 

 

Prontera estava movimentada, mercadores gritavam e mostravam tudo o que tinha em suas lojas. Uma mulher com longos cabelos castanhos presos em um ###### de cavalo passa por entre as lojas roubando uma coisa aqui, outra ali. Um grande barulho e uma confusão que começa a se formar a algumas barracas à frente chama sua atenção, quando escuta uma voz bem conhecida por ela gritar do meio do caos:

 

_PRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIDE! Ele quer me matar!

 

A desordeira segue para mais perto da confusão e vê o professor esticado no chão com um corte superficial no rosto e vê também um ninja com a cara mais envergonhada do mundo tentando por o professor em pé. A desordeira olhou para o algoz que estava a sua frente e falou:

 

_O que está acontecendo aqui, rapaz?

 

O algoz respondeu com uma voz abafada pelo longo tecido vermelho que lhe cobria metade do rosto e caia solto em suas costas:

 

_Este verme fracote, ousou tocar em minha pessoa!

 

A desordeira olha para o homem a sua frente e solta uma longa risada enquanto ajuda o professor a se levantar. Entretanto, ela nota que o olho dele está baço e a ira é perceptível. A garota enlaça os braços ao redor do pescoço do homem, que até minutos atrás estava estendido no chão e sussurra em seu ouvido:

 

_Se você perder o controle mais uma vez, eu juro que lhe enfio uma adaga ###### acima, meu amor.

 

O homem olha para ela e retoma sua calma aparente, limpa o ferimento na bochecha e olha firmemente para o algoz, que se encontra a sua frente. Ele repara que as roupas cobertas de poeira estão velhas e gastas e precisando de um urgente reparo. Repara na pequena maleta com alguns frascos estranhos e várias adagas perfeitas para serem arremessadas contra o inimigo. Após uma análise rápida, o professor, que é alto demais, forte demais e corpulento demais para as artes mágicas, (pelo menos seus mestres falavam isso para ele antes dele se transformar no professor aventureiro) o professor ajeita seus longos cabelos roxos e volta a colocar seu chapéu, semelhante ao chapéu de Bathory e fala com uma voz tranquila para o guerreiro à sua frente:

 

_Me desculpe, caro senhor. Vejo que começamos com o pé esquerdo. Sou Lusty, filho de ninguém, esta é a linda Greed e esse...

 

O professor aponta para onde supostamente deveria ter um ninja parado. O homem a frente do professor olha com escárnio para Lusty e fala:

 

_Não preciso saber o nome da escoria da humanidade. Lixo continua sendo lixo, não importa o nome que lhes dêem!

 

Lusty olha para o algoz e fala:

 

_Pois bem, aquele era Pride. Faremos de conta que este episódio não aconteceu. Passe bem, quem sabe não nos encontramos em alguma arena por ai. Até mais ver.

 

Após dizer isso, o convencido e cheio de si que é Lusty dá as costas para o algoz que observa a cena, estarrecido, pois não é acostumado a ser ignorado, muito menos tratado daquela forma. O forte e orgulhoso algoz corre à frente do professor e saca em uma enorme velocidade as adagas de seu cinto e abre um longo corte no peito largo e bem definido do professor, que cambaleia para trás e olha atônito para o homem armado com as adagas em sua frente. O homem mostra um sorriso e fala:

 

_Seu lixo humano! Nunca dê as costas para mim!

 

O pobre e indefeso Lusty grita por auxilio enquanto tenta se por de pé. O algoz se prepara para mais um ataque quando, de canto de olho, percebe que a pequena e rápida desordeira está correndo em sua direção. O algoz tenta atacar a pequena garota mais é surpreendido por um golpe que faz suas adagas saírem voando e caírem titilando no chão de pedra. Ele é imobilizado por finíssimas linhas de aço que o ninja envolveu em seu corpo. O professor tomado pela fúria olha para o algoz e fala:

 

_Idiota! Espero-te na arena da estalagem em 5 minutos!

 

O ferimento no peito do professor está coberto por sua túnica manchada de sangue, ele olha de canto de olho para Greed e Pride, que soltam o algoz.

Logo após ser solto o homem junta suas adagas do chão e fala:

 

_Pois bem, lixo! Meu nome é Wrath! Terror ambulante por toda Midgard. Mestre dos venenos da casa Natsume.

 

A pobre desordeira estremece e fala para seu amado:

 

_Desista dessa luta tola! Conheço muito bem esse homem para deixar você cometer essa loucura!

Lusty, tomado pela fúria, olha para os seus parceiros e se dirige para a estalagem onde tem uma arena de batalha clandestina com o algoz em seu encalço.

 

Ao chegar à estalagem, o professor paga uma quantia gorda para liberarem a arena somente para ele e seu grupo. Wrath, que segue quieto e paciente entre eles. Lusty ainda com a fúria estampada em seu rosto entra na arena, tira uma gema de dentro de suas vestes e atira ao chão, que ao se quebrar forma uma área de nevoa vermelha vivo aos pés do professor, que aponta ambas as mãos para o algoz que tenta se esquivar. O professor, com um forte grito conjura as flechas de fogo que vão à direção do algoz.

Wrath tenta desviar das flechas, mas perde tempo precioso e quando se dá por si o professor está no final da conjuração de outra magia. Lusty, ainda parado na sua nevoa dá um risinho enquanto o algoz se contorce como se tivesse pegando fogo por dentro e se ajoelha como se sua energia tivesse sido drenada. Wrath cospe sangue no chão e vê o professor partir ao ataque com punhos desnudos. Quando o professor ataca seu alvo enfraquecido, uma chuva de estalactites de gelo despenca nas costas do algoz, ferindo-o seriamente. O professor vira suas costas para o algoz e fala:

 

_Lixos também sabem matar!

 

Greed dá um grito alto e forte quando vê o algoz que antes estava no chão, se levantar e tomar ma poção que cura todos os ferimentos até então sofridos e com uma velocidade alarmante parte para o ataque. O professor tenta bloquear o ataque se esquivando, mas é em vão. O sangue pinga no chão quando a adaga envenenada do algoz atravessa roupa e carne numa fração de segundos. Logo após o ataque, o algoz fica invisível para reapacer a uma distância segura do professor que tenta lançar uma magia e se manter de pé ignorando a dor. O homem das adagas some novamente e reaparece ao lado do professor, solta uma risada louca e grita:

 

_Lâminas retalhadoras!

 

E golpeia oito vezes o professor, que cai de joelhos no chão com cortes no peito e nas costas. Então o mercenário da casa Natsume olha para o homem ao chão e fala:

 

_Não segure seu poder ou irei lhe matar!

 

O professor tenta lançar sua magia, mas para no último instante, gritando:

 

- ME DEIXE EM PAZ! NÃO QUERO ISSO!

 

O temível mestre dos venenos percebe a loucura de seu oponente e lhe ataca rápida e seguramente o professor semi-louco grita, mas não se levanta. Quando o homem das adagas tenta atacar novamente, uma aura vermelha o golpeia o peito e joga ele do outro lado da arena contra a parede. O algoz percebe que as feridas feitas por sua adaga borbulham e se regeneram enquanto o professor se levanta, Lusty olha com olhos reptilianos e fala para Wrath com uma voz que parece sair da boca de uma grande e temível criatura:

 

- Agora é minha vez!

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